PENSE ECO!

 
 
A PRIMAVERA CONVIDA...
 
   Convidamos à todos a compartilhar uma vivência afetiva ecológica nesta semana da Árvore e início de primavera, onde normalmente as árvores se modificam pela mãe natureza e nós naturalmente não observamos por causa da agitação do mundo moderno em que vivemos. Por isso, olhe as imagens, leia os relatos e vote no depoimento que mais te sensibilizou.  
Pense Eco, pois nós estamos iniciando a primavera!
Participe!
 


 
1- Quando eu era criança, meu avô me contava várias histórias relacionadas ao seu quintal, que era muito grande, com muitos pés de frutas em volta da casinha velha onde morava (Goytacazes), para não fazermos estripulias com as árvores, ele contava que no meio das bananeiras que moravam os sacis, e em noite de lua cheia eles saiam para pegar as crianças arteiras como eu, é claro. Eu tinha um medo danado das bananeiras, não chegava perto, muito menos à noite, nem passava pelo quintal, ficava olhando da porta velha da cozinha para ver se eu via alguma coisa, até o vento soprar e as folhas se mexerem e eu sair correndo no assoalho oco de madeira para dentro da casa, fazendo o maior barulhão. Hoje quando vejo essa árvore, passa um bom filme em minha cabeça, e morro de rir sozinho, pronto falei, pode rir também.


 
2- Esta árvore é importante, pois teve significância a  partir de um passeio que fiz para o Sítio de Paulo Feijó com umas amigas, em baixo dela conversamos, saboreamos a manga, descansamos, sentimos um pouco do ar puro e a fresca. Foi muito divertido.

3- A siriguela, uma árvore de troncos fortes e raízes firmes plantada pelos meus avós paternos no sítio em que moravámos, onde eu curtia todos finais de semana com meus pais e irmãos. O pé de siriguela era a atração do sítio, nele eu e meus irmãos fazíamos estripulia e brincávamos com um balanço de pneu pendurado em cordas, além de se deliciarmos com a fruta que é rica em vitamina c.

 
4- Este coqueiro é muito significativo em minha vida, pois quando era pequena eu, minhas irmãs e meus primos passávamos o verão na casa dos meus avôs paternos e adorávamos brincar em baixo do coqueiro, também pegávamos o coco para tomar a sua água e nossa avó fazia deliciosas cocadas. Até hoje desfrutamos deste lindo coqueiro. 

5- Um dia fui visitar uma amiga, chegando à casa dela me encantei com o pé de Jabuticabeira que tinha mais de 20 anos no quintal de sua casa. E como eu nunca havia provado da fruta, aproveitei  esta oportunidade para poder saboreá-la. Que fruta deliciosa!

  

6- O pé de cajá marcou grande parte da minha infância, pude desfrutar de cada momento a significância desta árvore, nela eu, meus amigos e minha irmã, brincávamos de balanço feito de retalhos de pano e com uma vara pegávamos a fruta do pé e ali mesmo saboreávamos o delicioso sabor que ela tem, aproveitando também a sombra que ela nos proporcionava, mamãe não gostava quando pegávamos o cajá verde, pois comiámos com sal, e ela vivia falando “ Raquel cuidado com os rins, sal demais faz mal”!
7- Vocês não conseguem identificar qual árvore é esta? 
Esta  é a caramboleira ( pé de carambola), também chamada de fruta estrela pelo seu formato. Infelizmente não tinha nenhuma carambola, pois a época é no mês de abril e outubro.
Esta árvore faz parte da minha infância, quando eu era pequenininha brincava na sombra dela. Sabe qual era a brincadeira? Da carambola verde fazíamos comidinha com sal, mamãe cortava, colocava na panelinha e eu cozinhava  no fogão mexendo com uma colher, depois alimentava minhas bonecas que eram as minhas filhas. Com as carambolas maduras fazíamos suco, doce, que era a sobremesa do dia.
Eu gostava muito de brincar assim. Quando vejo minhas alunas brincando de panelinha, relembro minha infância que foi muito saudável.
 
8- Este pé de acerola tem 16 anos, foi plantado pelo meu irmão. O mais interessante é que além de maravilhosos sucos, quando a fruta está madura cai no chão, tenho dois animais  o cachorro e o jabuti que as comem,  serviu também como auxílio na recuperação da minha sobrinha de 6 anos que estava com gripe.

 
 
9-  Durante a minha infância morei no Rio de Janeiro e todos os anos aguardava ansiosa as férias de final de ano para ir a Campos ver os parentes e me divertir com meus familiares em Lagoa de Cima. Em um Sítio onde meu avô era caseiro, havia um pomar com muitas mangueiras, ali passávamos horas brincando e se deliciando com as mangas. Hoje ainda vou lá, levo meus filhos e conto para eles as minhas histórias que serão também deles, e fico muito feliz em poder compartilhar a vida simples e gostosa que Deus nos dá e as vezes passam sem importância para muitas pessoas.



10- Esta árvore é uma mangueira e fica no quintal da minha casa.
Quando minha casa foi construída, ela já existia, pois foi plantada por meu sogro.
Meu marido e eu cogitamos a possibilidade de cortá-la, mas depois desistimos, então fizemos um projeto que não tivesse a necessidade de cortá-la.  
Ela dá uma ótima sombra e da minha varanda posso colher os frutos.

 

11- A árvore que  marcou a minha infância foi a caramboleira ( pé de carambola), que já existia no quintal da minha casa quando eu nasci.
          Foi a sombra desta árvore que eu e minha irmã passamos grande parte de nossas tardes brincando, conversando e saboreando seus deliciosos frutos.
           Hoje essa árvore já não existe mais em minha casa, mas guardo com carinho as boas lembranças que tenho dela em meu coração.
 
 
12- Ter contato com a natureza é algo muito importante, sempre quando estou em lugares que me proporcionam esse privilégio faço um registro.
As cazuarinas do Balneário de Atafona é um lugar onde gosto muito, lá consigo sentir a natureza presente. Esse foi um passeio que fiz com minha família como costumo sempre fazer.
Esta árvore tem sementes muito diferentes que quando andamos descalços por elas, espetam nossos pés que geralmente ficam no chão abaixo das copas de  suas árvores. 
 
13- Escolhi está árvore porque sem sombra de dúvidas ela marcou a minha infância, pois eu adorava abraçá-la e como o tronco dela já era grosso eu precisava de muitos amigos para que o abraço ficasse completo.
Enfim, hoje relembro a minha infância com a diversão da minha filha, pois quando vamos ao Jardim São Benedito ela adora brincar comigo como eu brincava no passado. Daí a importância desta árvore em minha vida. 
 
 
14- Tenho um carinho especial por essa árvore, que é uma mangueira e foi plantada por minha mãe, que já está com Papai do Céu.
Quando está na época de manga é uma festa, pois ela fica sempre carregada e já serviu até de suporte de balanço para meu filho.
O primeiro ano que  ela carregou de frutos foi quando eu estava grávida e de lá pra cá, todos os anos no mês de dezembro ela está cheia de mangas, grandes e deliciosas.   Faço muito suco com ela e distribuo entre os vizinhos e parentes.
 
15- Lembro-me dos meus felizes dias de infância. Infância essa que trago na lembrança saudosa e cultivada com amor.
Durante longos anos de minha vida vivenciei o belo IPÊ amarelo plantado bem no centro do Jardim de Infância do ISEPAM.
A cada primavera belas flores brotavam e trazia a esperança de novos dias e novas primaveras.
É... o tempo passou, os dias passaram , tornei-me uma pessoa madura e adulta e posso contemplar aos meus atuais dias o belo IPÊ que a cada longa primavera volta a florir.


    16- Quando crianças eu e meu irmão usávamos os galhos desta árvore para confeccionar arcos e flechas, algumas vezes brincando de índio e outras de caçador e sempre nos finais de tarde nós desfrutávamos de sua agradável sombra nos dias quentes de verão. E desde cedo nossa mãe nos ensinou o quanto é importante preservar as árvores ao nosso redor. Com o passar do tempo deixamos de arrancar os galhos e passamos a zelar e cuidá-la. Algum tempo depois, ganhamos um cachorro o qual soube aproveitar muito bem a sombra desta árvore, aprendi com o caozinho que preservar as árvores só trará benefícios para todos.
 
 
 

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